Futsal info

widgeo.net

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Comentário ao Jogo da 8ª Jornada - Por Rui Garrido

AD Couto Min. e Pejão: Manuel António (g. r.), Jorge (Cap.), Paulo Sérgio (1), Nuno e Hugo (2) Jogaram ainda: Tiago (g. r.), ‘Russo’ (3), Luís Paulo (1), Marco e Silva.
-------
Treinador: Paulo Pereira.
Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos: ‘Russo’ (40’)’.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
---------
GC Urrô: Tiago (g. r.), Simão, Sebastião (1) (1 p. b.), Ricardo (1) e Quim (2).
Jogaram ainda: Nélson Costa, Tono, Toninho e Zézito.
---------
Treinador: Paulo Brandão.
Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos: Tiago (14’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
--------
Equipa de Arbitragem: Carlos Miranda (1º Árbitro) Carlos Pereira (2º Árbitro) Luís Guimarães (3º Árbitro / Cronometrista)
-----
-----
Ao Intervalo: 5-2 Jogo no passado dia 01 de Dezembro, Sábado, pelas 18h, no Pavilhão Municipal do Couto Mineiro-Pejão, em Castelo de Paiva.
-----
-----
1ª Parte
----
O GC Urrô entrou muito bem nesta partida, aliás, foi o melhor arranque que teve em toda esta época. Embora o sonho virasse pesadelo.
Logo aos 2’, Quim faz o 0-1.
Aos 3’, bola ao poste da baliza de Tiago.
Aos 5’, Sebastião remata cruzado para o 0-2, a confirmar o início fulgurante e arrasador do GCU.
Aos 6’, Ricardo remata ao poste.
Dos 7’ aos 12’, a formação de Castelo de Paiva fez 7 remates perigosos à baliza de Tiago, que só não deram golo graças às sucessivas intervenções deste g. r., 3 das quais no seguimento da mesma jogada e também a sorte protegeu o GCU, ‘Russo’ acabado de entrar envia o esférico à trave.
Aos 13’, quando a pressão já era muita alta e continuada, num ataque Paivense, Sebastião em tarefa defensiva num esforço inglório, tenta anular uma jogada perigosíssima, cortando a bola para fora, só que ao fazê-lo acaba por colocar a bola onde menos queria, ou seja, dentro da sua própria baliza, lance de muita infelicidade, 1-2. Tinha começado o pesadelo, ou melhor, o massacre.
Aos 15’, numa jogada estudada, de bola parada, na cobrança de um livre, ‘Russo’ finaliza com êxito e estava assim refeita a igualdade, 2-2, 13 minutos depois.
Aos 17’, 6ª Falta da equipa do GCU e consequente Livre Directo, marcado por ‘Russo’, uma bomba e 3-2, reviravolta consumada.
Aos 18’, 4-2 por Luís Paulo.
Aos 19’, 5-2, por intermédio de ‘Russo’ que faz assim ‘hat-trick’, a culminar excelente jogada de Luís Paulo.
Aos 20’, Ricardo, por duas ocasiões está muito perto do golo. Mas este ficaria adiado para a 2ª Parte. Intervalo.
-----
--------
2ª Parte
--------
-Aos 22’, Ricardo consegue finalmente marcar o seu tento, 5-3.
-Aos 23’ e aos 27’, o Urrô quase marca, ambas as ocasiões por intermédio de Quim.
-Aos 29’, Hugo remata à trave.
-Aos 30’, Paulo Sérgio amplia a vantagem para 6-3.
-Aos 31’ e aos 33’, Tiago efectua duas boas defesas.
-Aos 34’, Hugo marca o 7-3.
-Aos 36’, Quim não baixa os braços e numa jogada de insistência consegue fazer o 7-4.
-Aos 38’, Hugo bisa na partida, repondo a vantagem de 4 golos para a formação da casa, 8-4, que viria a ser o resultado final.
--------
Neste jogo ficou bem patente os pontos fracos desta equipa. A falta de frieza, o nervosismo, o baixar os braços quando se está em desvantagem, a onda contagiante de desânimo e de descrédito, a fragilidade da parte psicológica e a existência da força anímica são aspectos a melhorar e/ou erradicar. É pena e inexplicável ver uma equipa fortíssima como é esta do GCU, a qual tenho em conta como uma das mais temíveis da sua Divisão, com jogadores experientes e já com provas dadas no mundo do Futebol, que por si só dispensam apresentações, oriundos do Futebol de Onze. E é precisamente nesse aspecto que me parece estar a chave de todo o problema. É que quem percebe de Futebol, sabe perfeitamente que o Futebol de Salão, vulgarmente chamado de Futsal, nada tem a ver com o Futebol de 11. Ora o terreno de jogo (ou seja, o piso), o recinto de jogo e todo o meio envolvente são totalmente diferentes, assim como as distâncias percorridas, medidas das balizas, o tempo de jogo, as regras (inexistência de foras-de-jogo, lançamentos executados com o pé, número de jogadores em campo, número de árbitros, existência da lei da “5ª Falta”, substituições sem limite, o facto de ser permitido ao mesmo jogador sair e voltar a entrar novamente no jogo as vezes que quiser, os Cartões Vermelhos e a suspensão do jogador infractor, a inferioridade numérica resultante daí mas “só e por apenas” por 2 minutos, etc.), tudo isto são factores que condicionam e muito o desempenho de um jogador, então se se tratar de jogadores oriundos do futebol de 11, aí ainda pior. Pior é a sua adaptação a este tipo de Desporto, às suas regras e ao factor mais determinante que é o de pensar como um verdadeiro jogador e praticante de Futsal. Eu no GC Urrô, como noutras equipas, tenho visto a fazer-se de tudo, menos a jogarem Futebol de Salão e porquê? Porque não estão a jogar como equipa, nem “com cabeça” (características que no futebol de 11 não fazem tantos prejuízos, existe mais espaço, individualistas, mais jogadores para ultrapassar, a distância a percorrer de uma baliza à outra é enorme...) e daí se perceber como é que em escassos (7) minutos se desce do céu, ou melhor, do paraíso ao inferno, de 0-2 para 5-2 e ainda com 21’ pela frente (o que no Futsal é uma eternidade) para inverter ou pelo menos anular o resultado e mesmo assim não se ser capaz e tudo devido particularmente à falta de força anímica e de confiança de que afinal ainda tudo é possível. É que no Futebol de Salão em apenas um minuto podem ser marcados 2 a 3 golos com normalidade. Por isso há que... ACREDITAR! Como vêem o que há partida parece ser muito fácil, afinal é mais complexo e complicado, só quem pratica Futsal é que consegue perceber este tipo de situações. Não, não estou a criticar ninguém, nem jogadores, nem técnicos. E sabem porquê? Porque os jogadores que o Grupo Coral de URRÔ possui são os jogadores certos assim como os técnicos são os técnicos certos e ideais, disso tenho eu a plena certeza, que não haverá Chicotadas Psicológicas, despedimentos nem dispensas. Temos um grupo muito unido, coeso, alegre e muito forte, só que não tem conseguido transmitir e transportar para os jogos todo esse espírito de equipa e de luta. Não critico pois: Aproveito sim é para mostrar a quem está por fora e para relembrar a quem está por dentro que temos um grupo fortíssimo e com enorme valor. Valor esse inquestionável, mas que é composto por seres humanos capazes do melhor e do pior, como foi visto no jogo com o Pejão, num escasso período de tempo (7 minutos) passaram de bestiais a bestas, de super-homens a sub-homens, só que a vida é mesmo assim, hoje estamos na maior e repletos de saúde, mas amanhã já poderemos estar mortos devido a uma doença fatal e galopante ou devido a um acidente. Há que saber tirar o melhor daquilo que nos é dado e encontrar forças dentro de nós para não só conseguir ultrapassar as dificuldades como também para conseguir vencê-las, tanto na vida como no desporto. E eu como um dos Dirigentes do GC Urrô, em meu nome assim como em nome de todos os elementos do Grupo Directivo reitero toda a confiança em vós, equipa-técnica e jogadores. Pois estou convicto de que isto é só uma fase má, portanto menos boa, que vai ser ultrapassada, custe o que custar, mais dia, menos dia... Mas nós estamos a torcer por vós, é escusado e desnecessário dizer que vos apoiamos impreterivelmente para sempre e até ao fim. Força GCU, a União faz a Força, estou consciente que já no próximo jogo, no dia 15 de Dezembro, tudo vai correr de outra maneira, vai começar aí uma nova etapa. Há que ter muita paciência, pois quem espera sempre alcança e a nossa Massa Associativa é muito paciente e dedicada a todos vós. Arouca merece o esforço destes jovens. Força GCU, Força A3, isto é, FORÇA AROUCA.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Resultados, Classificação e toda a informação em 1ª Mão