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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

14ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)


Comentário ao Jogo da 13ª Jornada - Por Rui Garrido

G. C. Urrô 5–2 A3
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GC Urrô: Carlos José (g. r.), Tonito (1), Simão (1), Sebastião (1), e Quim (Cap.).
Jogaram ainda: Vítor Soares, N. Costa, Toninho, Johny, Zézito e Ricardo (1).
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Treinador: Paulo Brandão.
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Tonito (38’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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A3: Rui Pedro Gonçalves (g. r.), Jorge Bastos (“Gito”), Paulo Cerqueira (1 p. b.) (1), Nuno Costa e António Sérgio.
Jogaram ainda: Ricardo Costa (1), Jorge Freitas, Rui Pedro Aguiar e “M.A.S.O.”.
Suplentes não utilizados: Tiago Cruz (g. r.), João Veiga e Hélder Ramiro (Cap.).
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Treinador: Zé Miguel Gonçalves.
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Nada a registar.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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Equipa de Arbitragem: Wilson Soares (1º Árbitro)
Ângela Maria (2º Árbitro)
Rui Teixeira (3º Árbitro / Cronometrista)
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Ao Intervalo: 1-0
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Jogo no passado dia 19 de Janeiro, Sábado, pelas 18h, no Pavilhão Gimnodesportivo de Arouca.
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1ª Parte
Este era um jogo há muito aguardado, desde fins de Setembro ’07, aquando do Sorteio do Calendário deste Campeonato da 2ª Divisão Distrital de Futsal de Aveiro – Zona Norte. É que todos ansiavam por esta partida e quis o destino que tal acontecesse só na última jornada. A última jornada da 1ª Volta em casa do GC Urrô e a última da 2ª Volta, ou seja, do Campeonato em casa da A3, pois isso até seria importante não fosse a casa a mesma, o recinto partilhado por ambos os Clubes Arouquenses, o Pavilhão Gimnodesportivo e Municipal que tem um papel idêntico ao do Estádio Giuseppe Meazza em Itália, mais conhecido como San Siro em que serve de palco caseiro aos clubes de Milão (o AC Milan e o FC Internazional vulgarmente chamado de Inter de Milão).
O único receio era o de que essa enorme ansiedade se repercutisse no jogo e enfraquecesse assim o espectáculo, mas longe disso, pois Arouca tem duas formações muito maduras, profissionais e capazes de encarar os seus desafios, quem teve a sorte e o prazer de assistir ao jogo, pôde constatar isso, não o estou a dizer pelo simples facto de estar ligado às duas, por ser Dirigente Associativo de ambas.
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Aos 3’, Simão remata ao lado.
Aos 5’, Tonito também remata ao lado.
No minuto seguinte, “Gito” imita os seus colegas Arouquenses mas adversários nessa tarde.
Aos 11’, Rui Pedro Gonçalves teve de se aplicar pela 1ª vez mais a fundo, desviando a bola para canto.
Aos 14’, Johny remata com perigo rente ao poste.
Aos 16’, Sebastião isola-se e frente ao seu ex-colega e antigo guarda-redes do GC Urrô (06/07) remata forte mas a classe de Rui impediu que este seu vizinho fizesse o 1º golo da tarde.
O que viria a acontecer ao minuto 18’ e desta vez nem o Rui conseguiu valer à A3. Numa jogada de insistência do GC Urrô, Rui defende para Canto. Desse canto superiormente marcado pelo Capitão Quim, a bola que saiu forte do seu pé, dirigiu-se para a frente da baliza. PAULO CERQUEIRA (a. g.) sempre muito activo ao longo de todo o jogo tentou proteger a sua baliza só que a sorte foi madrasta e a bola depois de embater no seu corpo foi-se anichar na baliza, com o g. r. a olhar apático, nem queria acreditar. Cerqueira desolado, nem queria pensar no lance infeliz em que estava inevitavelmente envolvido, estava mesmo em maré de azar. 1-0 para a equipa que mais e melhor tentava chegar ao golo, verdade que teve a sorte do seu lado neste lance mas também para se ter sorte é preciso saber procurá-la e o GCU soube-o fazer. Intervalo.
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2ª Parte
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Na 2ª Parte a A3 tentou correr atrás do prejuízo mas quando tentava tomar as rédeas do jogo, deixou-se bater novamente, nem lance de bola parada e do meio da rua.
Aos 22’, Cerqueira tentou redimir-se mas encontrou pela frente um Carlos José implacável que quer defendia por completo, quer sacuda para canto as bolas que chegavam à sua baliza.
Aos 25’, TONITO de livre do meio da rua manda uma das suas bombas teleguiadas que só parou no fundo da baliza de Rui, remate colocadíssimo junto ao poste, 2-0.
No minuto seguinte António Sérgio remata e Carlos José mais uma vez nega-lhe o golo.
Aos 28’, RICARDO em jogada individual faz o 3-0 depois de ter ultrapassado um adversário e frente ao Rui desfere um remate fora do alcance deste.
Aos 30’, SEBASTIÃO faz o 4-0 depois de Toninho ter insistido por várias vezes mas sem êxito, a bola a sobrar para o “todo-o-terreno” e este a não desperdiçar e a ampliar a vantagem. Era um resultado pesado e um pouco injusto mas que premiava a qualidade defensiva do GCU assim como o seu poder de eficácia.
No minuto seguinte, Carlos José faz duas intervenções de alto nível, em duas jogadas distintas. Parece que se adivinha algo.
Aos 32’, Freitas (não o Freitas do GCU – Ricardo, mas sim o da A3 – Jorge) remata e só os pés de Carlos José evita o golo.
Golo que chega ao minuto 33’, por intermédio de RICARDO COSTA num remate de fora da área, 4-1.
No minuto seguinte, 34’, PAULO CERQUEIRA faz o 4-2.
Aos 35’, Sebastião remata mas Rui vai lá só com uma mão e numa sapatada envia a bola para canto.
Aos 36’, Sebastião quase bisa.
Aos 37’, este mesmo jogador, inconformado, a tentar novamente o golo. O filme repetia-se, Rui levava novamente a melhor.
Aos 38’, SIMÃO insiste, insiste, insiste e não desiste. Só descansa mesmo quando coloca a bola dentro da baliza de Rui, era o 5-2 e também a machadada final nas contas do jogo.
Aos 39’, Cerqueira do meio da rua, mesmo em cima da linha de meio-campo desfere um remate portentoso e a bola vai embater violentamente num dos postes à guarda de Carlos José.
Aos 40’, Nuno Costa no último cartucho remata ao lado da baliza de Carlos José. Termina a partida.
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Excelente partida esta que se disputou entre as formações das terras de Santa Mafalda. Ambas estão de parabéns pelo que fizeram e pelo que não fizeram. Souberam sempre se comportar. Jogaram muito bem, com muito Fair-Play, com uma vontade extrema, com alegria e motivação pois ambas as equipas estavam a jogar em sua casa, diante do seu público. Tudo correu às mil maravilhas, os lances muito bem disputados, fora um ou outro que foi feito com mais rispidez e intensidade, mas tudo fruto de uma vontade e pressa em recuperar o esférico ao adversário. Viu-se aqui que muitas vezes quem está de fora gosta de apimentar e de aquecer o ambiente, dizendo mentiras e barbaridades, como por exemplo que as equipas não se davam bem e que o jogo ainda ia acabar mal. Pois a esses tanto a brisa que se fazia sentir cá fora como o ar em movimento que se fazia sentir lá dentro do Pavilhão foi de encontro a eles como uma enorme bofetada. As duas equipas deram uma lição desportiva (de futebol e de fair-play) e cívica e estão por isso todos de parabéns: Dirigentes, Técnicos, Jogadores e todo o Público afecto às duas equipas. Por falar em Público, aqui vai uma palavra para ele que pela 1ª vez encheu o Pavilhão Municipal num jogo de Futsal. Pena é que tal situação só se tenha verificado num encontro entre ambas as Formações Arouquenses. AROUCA merece mais vezes esta maravilhosa moldura humana, o ambiente é agradável, o local também o é, além disso é gratuito e faz bem à saúde divertir-se, descontrair e assistir a algo do género: desporto, juventude e convívio.
Já que estou a falar de ambiente e de público, gostaria de referir o seguinte, é que antes do jogo começar, fiquei desde logo com a certeza de que tudo iria correr muitíssimo bem, pois soube de um gesto muito nobre e dignificante. É que a A3 costuma ter na bancada a Claque dos “Ultra Arouca” a torcer por eles. Só que como este jogo era com o GC Urrô e por serem ambos os Clubes da nossa terra, o Paulo Renato Gomes (carinhosamente apelidado de “Tortas”) decidiu não apoiar a A3 alegando o facto de serem ambas de cá, e por isso ele como habitante de Arouca e pelo pessoal de Arouca, logo não apoiou nenhuma. Sim senhor, é assim mesmo Paulo Renato, grande atitude e gesto e ainda há quem diga que as Claques só existem para desvirtuar o espectáculo e para arranjarem problemas. Só que nem todas são assim, agora que há mal comportadas, lá isso há, toda a gente sabe disso. Ainda bem que em Arouca a mentalidade dos jovens é outra. Bem Paulo, como sabes já te transmiti isso no Sábado, mas mais uma vez aqui deixo o meu muito obrigado, há que dignificar e nunca denegrir.
Para finalizar apenas quero dizer que tal como o Paulo Renato, este foi um jogo muito agradável mas ao mesmo tempo muito estranho e confuso, ele não sabia quem apoiar, eram ambas de Arouca, era impossível saírem ambas de ali com a Vitória, para uma vencer, a outra obviamente teria de perder, existam amigos de ambos os lados, era no mínimo difícil. Ora não foi só o Paulo Renato que se viu nesta situação, é que para mim foi exactamente isso que se passou também. Foi complicado até porque de um lado estava o Rui Garrido – Chefe dos Departamento de Comunicação e Imagem (Marketing, Publicidade e Relações Públicas) vestido a rigor como sempre faço, com fato-de-treino do GCU, caneta na mão, Caderno de Apontamentos e máquina Fotográfica para cuidar dos lances mais importantes do jogo. Mas do outro estava também o Rui Garrido – Secretário da Direcção da A3 (exercendo funções já no 2º Mandato, sendo no 1º Mandato Presidente da Mesa da Assembleia Geral também na Direcção já chefiado pelo meu grande colega e amigo Luís “Rita”) e de Cachecol da A3 e que quando a necessidade assim me obriga lá ando trajado.
Pois muito bem, eu como elemento ligado a ambas as Associações, na Categoria de Dirigente Associativo (na A3 em funções de carácter geral, enquanto que no GCU, funções de carácter desportivo, não confundir) gostei do jogo que vi, bati palmas nos lances bonitos da partida mas nunca de forma muito exuberante, mas claro que estava a torcer pelo GCU, no qual exerço funções na equipa de Futsal, pois foi aquela que me fez o convite primeiro, o qual aceitei de imediato dado as amizades que lá tinha e continuo a ter (inclusive ex-colegas de turma, de mais de 15 anos atrás). Só passado sensivelmente, dois, três meses é que o Luís conseguiu ir para a frente na criação da Equipa de Futsal da A3 e a construiu, diga-se em tempo recorde, fruto do seu empenho e dedicação com que ele sempre trabalha em tudo aquilo em que se mete.
Também curioso e engraçado é um facto que eu aqui vou referir: O treinador do GCU é natural de Rôssas (o Paulo) e é praticamente vizinho do Presidente da A3 (o Luís). Já o Treinador da A3 é natural de Urrô (Zé Miguel) e é praticamente vizinho do Presidente do GCU (Tony), como se pode ver são tudo jovens aqui do meio, muito perto uns dos outros e sobretudo amigos, bons amigos.
E este jogo fica assim para a história como sendo o PRIMEIRÍSSIMO jogo inter-muros de Futsal do nosso lindo Concelho de Arouca, o 1º DERBY OFICIAL DE FUTSAL entre duas equipas das terras da Rainha Santa Mafalda (AROUCA). Sem dúvida, este momento vai ficar para a posteridade, resta-nos agora esperar ansiosamente pelo jogo da 2ª Volta.

Classificação 13ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)

Resultados 13ª Jornada


13ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)


Comentário ao Jogo da 12ª Jornada - Por Rui Garrido

G. R. C. Dínamo Sanjoanense 4–3 G.C. Urrô

G. R. C. Dínamo Sanjoanense: Ricardo (g. r.), “Andorinha”, Zé António (Cap.) (1), Pedro (1) e Jorge (1).
Jogaram ainda: “Iguita” (g. r.), Hélder, Alexandre, Marco “Lobo”, Calado, Flávio e “Cadete” (1).
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Treinador: Miguel Costa.
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Pedro (40’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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GC Urrô: Carlos José (g. r.), Simão, Sebastião (1) e Quim (Cap.) (1) e Zézito (1).
Jogaram ainda: Vítor Soares, Toninho, N. Costa e Johny.
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Treinador: Paulo Brandão.
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Zézito (34’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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Equipa de Arbitragem: Paulo Pinho (1º Árbitro)
Nuno Silva (2º Árbitro)
Paulo Silva (3º Árbitro / Cronometrista)
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Ao Intervalo: 1-2
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Jogo no passado dia 12 de Janeiro, Sábado, pelas 18h, no magnífico Pavilhão das Travessas, na Cidade de S. João da Madeira.
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1ª Parte
Este era sem dúvida alguma um jogo muito aguardado. De um lado estava o 1º Classificado e a jogar junto do seu público afecto. Do outro o GC Urrô, uma equipa humilde, teoricamente com menos valor se olharmos à Tabela Classificativa e que começou muito mal este Campeonato mas que aos poucos está a mostrar a sua qualidade e ameaça intrometer-se na 1ª metade da Tabela Classificativa, já que nos últimos jogos tem dado cartas, (nas últimas 3 partidas soma por vitórias esse mesmo número), com um Futebol muito atractivo e vistoso.
Ambas as equipas entraram balanceadas para o ataque, no entanto tanto o esquema de jogo (táctica), como a técnica era muito semelhante, o que equilibrou sempre as contas. As equipas criaram imensas oportunidades mas não conseguiram penetrar na área adversária, devido à solidez de ambas as defensivas.
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Aos 6’, a primeira jogada realmente de perigo, o Capitão Quim envia a bola ao poste da baliza de Ricardo.
Aos 9’, Carlos José é chamado pela primeira vez a aplicar-se verdadeiramente, não vacilou a um remate de Jorge. Mas neste mesmo minuto e noutro lance com os mesmos intervenientes JORGE tentou a sua sorte e desta vez conseguiu levar a melhor, inaugurando o marcador, rematou e a bola tocou nas pernas de um jogador mudando de trajectória, 1-0 para o G. R. C. Dínamo Sanjoanense.
Aos 11’, Toninho desmarca-se bem mas remata ao lado.
No minuto seguinte, Alexandre em lance acrobático quase marca.
Aos 16’, Quim faz um bom remate, no entanto, Ricardo bem posicionado, não tem dificuldades em agarrar.
Aos 17’ e 18’, o Dínamo Sanjoanense, em ambas ocasiões por intermédio de Marco “Lobo” a criar muito perigo, valeu a atenção de Carlos José.
Mas a 2’ do fim do 1º Tempo (ainda no minuto 18’) Quim na passada remata cruzado e colocado sem hipótese, 1-1. Reposta a igualdade no Municipal das Travessas.
Aos 19’, Johny na cara do g. r. remata mas Ricardo a estirar-se e a desviar a bola para canto. Ainda no mesmo minuto, uma jogada simplesmente fenomenal e fantástica iniciada por Sebastião em sucessivas tabelas com Zézito, tudo muito rápido e ao primeiro toque trocando as voltas aos atletas da formação de S. João da Madeira, e o ‘WonderKid’ a fazer jus à sua alcunha e com muita frieza a não perdoar e mais um golo para a sua conta pessoal, o que já começa a ser um número significativo. 1-2, reviravolta consumada ao cair do pano no fecho do 1º acto. Intervalo
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2ª Parte
Tal como acabou a 1ª Parte começou a 2ª, ou seja, com o GCU a atacar e a fazer as despesas do jogo.
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Aos 24’, Quim de primeira quase surpreende Ricardo. No mesmo minuto Johny segue-lhe as pisadas.
Aos 25’, Carlos José nega o golo à formação da casa com mais uma belíssima intervenção. Carlos José que segura a bola, levanta-se e lança um contra-ataque rapidíssimo com Johny e Sebastião, que mais uma vez em sucessivas tabelas partem a louça laborense toda e com este último a fazer o 1-3. Um golo já há muito merecido para o Camisa 9 do Urrô.
Só que no mesmo minuto (25’) e poucos segundos depois da bola ter ido ao meio-campo, Pedro já corria de alegria a festejar o 2-3, aproveitando a distracção de todos, inclusive de Carlos José que ainda saboreavam a obtenção do 3º golo e com a equipa em contrapé foi tudo muito mais fácil. Este foi sem dúvida o momento do jogo, sendo fulcral para ditar aquilo que se viria a passar pois acalentou uma possível reacção do Dínamo que (aproveitando o seu nome) sentiu-se dinamizado.
Aos 27’ Carlos José muito perto da linha de golo impede a bola de entrar na sua baliza.
Aos 30’, o Capitão Zé António faz a igualdade, com a bola a tabelar num jogador do GCU e a sobrar para ele que isolado em frente a Carlos José e com a baliza completamente à sua mercê, faz o 3-3. Voltava tudo de novo ao início, à chamada ‘estaca zero’ e tudo podia ainda acontecer nos últimos 10’ de jogo que ainda restavam-se jogar.
Aos 38’, Toninho remata forte e colocado mas Ricardo mais uma vez leva a melhor e consegue suster o seu remate.
No minuto seguinte (39’) e num lance de insistência da Formação de S. João da Madeira, depois da bola ter ressaltado por várias vezes acaba por bater entre a barriga e as mãos de “Cadete” que atabalhoadamente consegue introduzir o esférico nas redes da baliza à guarda de Carlos José, para grande felicidade de “Cadete” e de toda a equipa Sanjoanense, 4-3.
Foi a estocada final, um tiro no melro quando este ainda voava bem alto, é que um golo naquele momento foi um ponto final nas aspirações do GCU que tentava e teimava em chegar à vitória.
Ainda ao cair do pano, no último fulgor, o GCU a queimar o seu último cartucho: na última jogada do desafio, Toninho de cabeça bate fraco para Ricardo ir buscar o esférico só com uma mão. Término da partida.
Para o GCU este jogo foi como uma vitória, é certo que o resultado (quanto a mim enganador) não traz alegrias assim como pelo que fizeram os jogadores não podem estar contentes com a derrota, mas… quem viu o jogo sabe perfeitamente do que falo, é que durante o jogo todo quem não conhecesse as equipas nem as cores dos seus equipamentos, não sabia identificar as equipas só pelo seu futebol praticado nem quem é que era a equipa que estava melhor classificada, haveria certamente muita gente pois que pensaria, embora erradamente, que a Equipa Verde do GCU seria aquela que estaria na frente. É que ir jogar a casa do líder da forma arrojada com que o GCU foi, sem ter medo de nada nem de ninguém, concentrando-se apenas em jogar o seu jogo e espalhar o perfume do seu Futebol. Assumir o comando e as despesas do jogo e tudo de cabeça erguida, levantada, deixando os da casa (atletas e assistência) simplesmente mudos até ao minuto 39’.
De uma coisa tenho a certeza, quem saiu de casa na noite fria do dia 12 para ir assistir a uma partida de Futsal no Magnífico Pavilhão das Travessas, (o mesmo onde em 2003 a equipa profissional de Futsal do SL Benfica efectuou o estágio de pré-época. E em que a equipa encarnada ficou simplesmente maravilhada com as condições de treino, num Pavilhão que foi palco de alguns jogos do então na altura Mundial de Andebol, que se realizou em Portugal. É que este Pavilhão é "só" o pavilhão com maior capacidade, logo depois do Pavilhão Atlântico em Lisboa. É verdadeiramente grandioso, com um pavilhão central de enorme qualidade e com mais vários, espantoso!, 4 pavilhões total com dimensões regulamentares. Ou seja, um mega-pavilhão ultra moderno que é ainda composto por uma sala de musculação, uma sala de conferência de imprensa, um posto médico, uma sala dos desportos de combate, uma secretaria, algumas salas de apoio, quatro balneários, cinco arrecadações e tem capacidade para 6.000 espectadores. No seu interior existem 4 campos / recintos de jogo. De forma a preparar o Pavilhão Municipal das Travessas para receber os jogos do Mundial de Andebol em 2003, a Câmara Municipal de S. João da Madeira procedeu a adaptações e melhoramentos neste equipamento desportivo que se tornou num espaço mais agradável e funcional, como o público e os desportistas sanjoanenses, mas não só, têm tido a oportunidade de comprovar diariamente. Este Pavilhão foi o Palco escolhido para acolher a equipa do SLB nos jogos do UEFA FUTSAL CUP.) ficou agradado com aquilo que viu e com o Futebol praticado, num excelente jogo cheio de emoção até final e com 40’ de Futebol atractivo e não de anti-jogo ou de “deixa mas é o tempo passar”.
Eu desde o início prometi que nunca me iria referir à Arbitragem, mas vou mesmo ter de ser obrigado a faltar à palavra e a quebrar o prometido, é que esta equipa liderada pelo Sr. Paulo Pinho tirou-me do sério. Numa escala de 1 a 5, não merece nem 5, nem 4, nem 3, nem 2, nem sequer 1, merece apenas a nota 10. Sim porque foi simplesmente soberbo, nunca tinha assistido a uma arbitragem assim como esta: perfeita, isenta e sem erros. Quando assim é, parece tudo mais fácil, até parece que ensinava os jogadores a jogarem: apitava só quando necessário, estava sempre bem posicionado, muito atento e comunicativo (dialogando com os jogadores e chamando-lhes à atenção para os seus comportamentos e possíveis sanções), explícito (explicava aos jogadores o que tinham feito mal e/ou aquilo que não era permitido), muito simpático (sempre atencioso e receptivo aos jogadores), simplificou tudo ao máximo num jogo em que a adrenalina esteve sempre em alta. Apenas exibiu por duas ocasiões o Cartão Amarelo e em ambas não lhe deixaram outra alternativa, sim senhor, muito bem mostrado. Assim vale a pena ver Futebol e estar ligado ao Futebol, Parabéns para o Sr. Paulo Pinho assim como para os seus Auxiliares.
Só foi pena foi o resultado ser injusto, mas só ganha quem marca e aí não há nada a dizer, o Dínamo Sanjoanense fê-lo mais vezes e como o Futebol tem destas coisas, nem sempre é justo.
Parabéns Dínamo Sanjoanense. Parabéns GCU pela excelente réplica dada na terra do labor.

Classificação 12ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)


Resultados 12ª Jornada

12ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)

Comentário ao Jogo da 11ª Jornada - Por Rui Garrido

G. C. Urrô 4–1 Oliveirense Futsal B *

GC Urrô: Carlos José (g. r.), Simão, Sebastião (2), Quim (Cap.) e Ricardo (2).
Jogaram ainda: Vítor Soares, Tono, N. Costa, e Zézito (1).
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Treinador: Paulo Brandão.
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Nada a registar.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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Oliveirense FC B: André (g. r.), “Pico”, Marcelo, Valter (1), Diogo e Joaquim.
Jogaram ainda: Bruno Pinho (g. r.), Álvaro, “Nesgas”, Ruben, Miguel e Joel.
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Treinador: Jorge Garrido
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Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Nada a registar.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.
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Equipa de Arbitragem: Jaime Campos (1º Árbitro)
Luís Costa (2º Árbitro)
Rui Capela (3º Árbitro / Cronometrista)
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Ao Intervalo: 2-0
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* Jogo interrompido quando se faltava jogar apenas 6m 49s, devido ao piso escorregadio
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Jogo no passado dia 05 de Janeiro, Sábado, pelas 18h, no Pavilhão Gimnodesportivo de Arouca.
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1ª Parte
O GCU vinha de duas Vitórias, em ambos os jogos haviam marcado 5 golos, ou seja, no total fizera o gosto ao pé por 10 vezes. Fizera também grandes exibições. Este era portanto um jogo muito importante, a correr bem seria a 3ª Vitória consecutiva numa equipa que praticamente até ao fim do ano de 2007 nunca tinha alcançado qualquer Vitória (a 1ª só aconteceu a 15 de Dezembro) e depois nos 3 jogos seguintes atingir o pleno seria obra!
Um tempo muito húmido, com uma taxa de humidade relativa muito alta, tudo molhado lá fora, o ar muito pesado e húmido! O mesmo acontecendo dentro do Pavilhão e tal não era muito famoso e benéfico para que o jogo se desenrolasse da melhor maneira, pois isso originava a que o piso se encontrasse menos seguro, mais escorregadio e muito enganador, é que podia trair alguns dos seus intervenientes a qualquer altura e quando menos esperassem. É que num ápice se passava da posição vertical para a horizontal, a queda era eminente.
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Logo no primeiro minuto o Capitão Quim coloca à prova o g. r. André, este mostra segurança.
Aos 2’, Carlos José também é posto à prova, também sem dificuldades.
Aos 4’, Simão faz o 1-0. Vantagem para o GCU.
Aos 11’, remate de Ricardo e o g. r. André a ter de defender com um dos seus pés, quase era o 2º golo, não faltou muito.
Aos 15’, remate de Zézito para defesa de André. No mesmo minuto o filme repete-se, desta vez o seu protagonista era o seu colega Sebastião.
Aos 17’, Carlos José defende uma bomba.
Aos 18’, Carlos José é obrigado a efectuar um voo.
Aos 19’, Carlos José defende uma bola e lança rapidamente o contra-ataque, passa para Vítor Soares, este por sua vez coloca a bola nos pés de Ricardo que faz uma abertura soberba na diagonal, que passe magistral para Zézito rematar cruzado na passada, “WonderKid” a escrever o seu nome na listados marcadores deste jogo: Uma jogada destas põe qualquer um louco, que lindo, até parece fácil, 2-0. Intervalo.
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2ª Parte
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Aos 21’, Carlos José já era chamado a efectuar uma defesa.
Aos 23’, Ricardo recebe a bola e remata para o fundo da baliza, 3-0.
Aos 26’, Sebastião quase marca, muito perto do golo mesmo…
Aos 29’, Valter faz o tento de honra para a equipa de Oliveira de Azeméis, 3-1.
Aos 30’, remate de Simão ao lado do poste direito da baliza à guarda de André.
Aos 32’, Sebastião num bom movimento faz o 4-1.
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A sensivelmente 7 minutos do final da partida, quando no Cronómetro marcava 6m49s, tempo em contagem decrescente é claro, o 1º Árbitro decidiu interromper a partida de forma permanente, terminando assim o jogo alegando falta de condições para a sua continuação e conclusão. O piso demasiadamente escorregadio levou-o a tomar esta decisão polémica, sim porque é assim que se pode classificar, polémica no mínimo.
É que desde o início que o Pavilhão se encontrava naquele estado, não foi por estarem lá a jogar durante um hora que ele ia ficar assim, desde o início que ele estava húmido porque com este clima o piso ressoa e torna-se húmido e muito perigoso. O árbitro não tinha olhinhos? Ele caiu uma vez na 1ª Parte e outra na 2ª. Ou foi por ter estas quedas ou então não sei o que se passou para ele ter este tipo de decisão quanto a mim totalmente errada e estapafúrdia, sem pés nem cabeça. Isso foi brincar com os atletas, gozar com a cara deles. E o pior ainda estava para vir, é que os regulamentos para este tipo de situação são bem explícitos e dizem-se que devem-se jogar só o tempo em falta. Só que o que na verdade vai acontecer é que se vai ter de realizar o jogo por inteiro, completo, os 40’, e não só e apenas os 6’ e 49’’ em falta. Assim lá se vai o resultado também, quer dizer os jogadores andaram-se a esforçar e a cansar para nada? Para trerem de começar tudo da estaca-zero em vez de começar dos 4-1. É que isto não cabe na cabeça de ninguém. Alguém me saberá exolicar o porquê de takl decisão? Parece-me que não!
Mas também não faz mal, nós não vamos lutar contra o tal sistema. Se estava 4-1, agora não vamos jogar para 4-1, mas no mínimo para uns 8-2.
O jogo de reposição ou de repetição, como lhe queiram chamar, será no dia 02 de Fevereiro pelas 18h no Pavilhão Gimnodesportivoi de Arouca, não faltes, vem apoiar a equipa da tua terra.

Classificação 11ª Jornada da 2ªDivisão de Futsal (Zona Norte)


Resultados 11ª Jornada


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