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terça-feira, 15 de abril de 2008

Comentário ao Jogo da 20ª Jornada - Por Rui Garrido





G. C. Urrô 3–4 AD Couto Mineiro e Pejão

GC Urrô: Carlos José (g. r.), Tonito (1), Quim (Cap.), Sebastião (1) e Zézito “Wonderkid”.
Outros Jogadores: N. Costa, Vítor Soares e Ricardo (1).

Treinador: Filipe “Pinheiral”.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Quim (33’), Ricardo (38’).
Cartões Vermelhos: Ricardo (38’).

AD Couto Mineiro e Pejão: Francisco Alves (g. r.), Nuno Alves, Luís Carlos (1), Tiago Lourenço “Russo” e Jorge Sousa (Cap) (1).
Outros Jogadores: Tiago Teixeira (g. r.), Rogério Madeira, Marco Faria, Luís Ramalho (1), Hugo Luciano (1) e Paulo Sérgio.

Treinador-Jogador: Jorge Sousa.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Paulo Sérgio (18’), Nuno Alves (26’), Marco Faria (31’).
Cartões Vermelhos: Marco Faria (31’).

Equipa de Arbitragem: Ramiro Gomes Pinho (1º Árbitro)
Pedro gomes (2º Árbitro)
Não Houve (3º Árbitro / Cronometrista)

Ao Intervalo: 0-2

Jogo no passado dia 29 de Março, Sábado, pelas 18h, no Pavilhão Municipal de Arouca.

1ª Parte
No jogo da primeira volta, referente à então 7ª Jornada, tinha-se registado uma derrota por 8-4 para a equipa do GCU. Foi portanto um jogo de má memória para os atletas arouquenses. Mas esse foi também o jogo que antecedeu uma fase de 4 vitórias em 5 jogos. Agora nesta 2ª Volta, tudo era bem diferente, e acima de tudo havia um facto curioso, ambas as formações estreavam um treinador novo. No GC Urrô Futsal Clube tinha saído o Mister Paulo Brandão e entrado para o seu lugar o Luís Filipe “Pinheiral”, que até então ocupava o lugar de seu Adjunto, co-adjuvando o seu trabalho. Por sua vez na equipa do AD Couto Mineiro e Pejão, então liderada pelo Mister Paulo Pereira, tendo agora essa vaga existente sido ocupada pelo jovem Jorge Sousa, jogador Paivense, actual nº 9 da equipa, pois a equipa do CIC Lobão resolveu contratar os serviços do até então Treinador desta Formação Paivense, ofereceu uma boa proposta e ele aceitou de pronto.

A equipa Paivense desde cedo mostrou que vinha à sua terra vizinha não em digressão por mero passeio mas sim disposta a levar os 3 pontos, num período muito difícil que atravessa.

Logo aos 2’, um contra-ataque da equipa Paivense conduzido por Nuno Alves e com Luís Carlos a abrir o activo, 0-1.

Aos 5’, “Russo” remata forte, mas muito por cima da baliza.

Aos 6’, Quim remata, mas o Guardião Francisco Alves desvia para canto.

Aos 7’, o Capitão e também agora Treinador da equipa Jorge Sousa remata forte mas ao lado, foi um ensaio e acima de tudo um aviso.

Aos 9’, novamente o Capitão Jorge Sousa remata à baliza, Carlos José opõe-se muito bem defendendo a bola, no entanto devido à natureza do remate não a consegue segurar. Jorge Sousa não deixando de acreditar, em insistência, foi muito lesto, ganha o ressalto e faz o 0-2.

Aos 11’, Sebastião isolado remata mas permite a defesa de Francisco Alves.

Aos 12’, Ricardo remata e Francisco Alves mais uma vez defende, desta feita com um voo sacode o esférico para canto.

No minuto seguinte, aos 13’, tudo ao 1º toque com o Capitão Quim a rematar, mas Francisco Alves mais uma vez a não dar qualquer hipótese. Brilhante o trabalho deste g. r. durante este período de grande pendor ofensivo do GCU.

Aos 14’, Tonito tem uma arrancada, leva tudo à frente, mas o remate sai junto ao poste, mas da parte de fora.

Aos 16’, Sebastião a passe de Ricardo isola-se, mas mais uma vez remata à figura de Francisco Alves que aparece sempre muito bem posicionado.

Aos 19’, Carlos José faz uma magnífica defesa. Intervalo.


2ª Parte
No balneário o novo Treinador de GCU, Filipe “Pinheiral” puxou e muito as orelhas aos seus jogadores, esperava-se por isso uma reacção da equipa, nunca se previa era que fosse tão boa e que surtisse tal efeito em tão pouco tempo.

Aos 21’, logo a abrir a 2ª parte, Tonito numa jogada de insistência e também de muita raiva, reduz para 1-2.

Aos 23’, Ricardo rodopia e remata, Francisco Alves defende como pode com as pernas, era um claro sinal mais da equipa arouquense.

Aos 24’, o capitão Quim remata à figura.

Aos 25’, Sebastião iguala a partida, 2-2.

Aos 27’, Ricardo faz o 3-2 na conversão de uma grande penalidade, reviravolta consumada e em apenas 6 minutos.

Aos 29’, Carlos José numa dupla intervenção nega o golo aos homens do AD CMP.

Aos 30’, Ricardo envia o esférico ao poste, no lance que poderia muito bem matar o jogo.

Aos 32’, novamente Ricardo a insistir e a lançar o pânico nas hostes paivenses. O Guardião Francisco Alves a ser obrigado a utilizar o corpo para defender o seu remate.

Aos 34’ e contra a corrente do jogo, num contra-ataque rapidíssimo, Luís Ramalho a fazer o 3-3, novamente o jogo estava empatado.

E no minuto seguinte, aos 35’, chega o 3-4 por intermédio de Hugo Luciano e o volte-face a acontecer em apenas um minuto.

Aos 37’, “Russo” remata mas Carlos José desvia para canto. Os g. r.’s estiveram muitíssimo bem ao longo de todo o encontro. E se Francisco Alves muito fez para que o Pejão vencesse o jogo, também não é menos verdade dizer que o nosso Guardião Carlos José foi decisivo nas suas intervenções, tendo uma actuação memorável, o que já vem acontecendo ao longo de toda a época em conjunto com o seu homólogo em funções, o Tiago Moura. Final da partida.

O GCU com o seu novo Treinador manteve o seu fio de jogo e toda a sua mística, a qual tem vindo a ser apresentada ao longo da época e a qual permanece intocável. E mais uma vez a equipa pecou pelo fraco aproveitamento conseguido desperdiçando as inúmeras oportunidades criadas. Assim como à quebra de rendimento em muitos momentos do jogo é outro dos factores negativos a apontar como uma das causas motivadoras desta derrota.
Gostaria de terminar, dizendo que é muito lamentável que o jogo tenha sido liderado por uma equipa de arbitragem composta por apenas duas unidades. Não se percebeu aquilo que se passou com o 3º Árbitro/Cronometrista, se se perdeu ou quê?
Porque muitas pessoas não sabem dar o devido valor, mas é que o 3º árbitro é uma pessoa muito importante no comando do jogo, é por ele que passa muita coisa, desde a contagem do tempo, a contagem das faltas devido à atenção especial pela 5ª Falta entre outras coisas mais. Daí ter-se assistido em muitos momentos a cenas de pouco esclarecimento, alguma confusão, não se saber se já de tinha alcançado as 5 faltas, ficou-me a ligeira impressão que só à 6ª Falta é que foi mencionada como 5ª, enfim, aspectos a serem evitados e que em nada dignificam o Futsal, antes pelo contrário!
Com mais um elemento na equipa técnica, haveria com certeza uma muito maior organização e uma maior comunicação e entendimento no jogo. Não estou a pedir nada de mais, apenas que a equipa de arbitragem tenha uma composição normal e não deficitária, de 3 elementos e não de 2, como mandam os Regulamentos. Apenas peço aquilo a que devíamos ter tido direito.

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