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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Análise do Jogo da 14ª Jornada ( A3 vs. ACD AZAGÃES)



A3 (A. A. AROUCA) vs. A. C. D. AZAGÃES 7 - 3

A3 (AA AROUCA): “Edú” (g. r.), Hugo Xavier (1), Agostinho (1), João “Letz” (Cap.) (1) e Hélder Ramiro (2).
Outros Jogadores: João “Rita” (g. r.), Vítor (1), Daniel, Nuno Costa (1), “Gito” Bastos, Pedro Reis e Jorge Costa

Treinador: António Pinheiro.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Nada a registar.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.

ACD AZAGÃES: “China” (g. r.), Tiago, Vítor (1), “Beto” e “Zé Puto” (Cap.).
Outros Jogadores: Rúben (g. r.), Eurico, Luís, “Lipi”, “Francês” (2), “Palheta” e Filipe.

Treinador: Fernando Rodrigues.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Eurico (31’) e “Lipi” (34’ e 38).
Cartões Vermelhos: “Lipi” (38).


Equipa de Arbitragem: Ramiro Pinho (1º Árbitro)
Pedro Gomes (2º Árbitro)
Casimiro Soares (3º Árbitro / Cronometrista)

Ao Intervalo: 3-0

Jogo no passado dia 06 de Fevereiro, Sábado, pelas 16h, no Pavilhão Municipal de Arouca.

1ª Parte
A A3 (4ª, com 25 pts) recebia em sua casa a formação da ACD Azagães (13ª com 9 pontos). A Académica de Arouca a desfrutar de uma posição invejável na tabela classificativa, a última que dá acesso a uma tão almejada subida à 1ª Divisão Distrital de Aveiro. Embora esse objectivo nunca tenha estado nas cogitações da A3 por momento algum, mas uma vez que agora está a acontecer, há que saborear o momento. Embora ainda seja muito cedo para se pensar a sério na possibilidade de subida, esta está eminente e é possível, o campeonato já vai a meio. Basta para isso continuar a manter o nível exibicional de jogos anteriores, porque se assim for com toda a certeza os resultados aparecerão naturalmente.

Outro facto curioso prende-se com estes dois Treinadores, que se vão encontrar mais uma vez. De um lado está o Mister António Pinheiro, actual Treinador da A3 mas profundo conhecedor da equipa de ACD Azagães, uma vez que foi seu treinador por imenso tempo. Do outro lado o Mister Fernando Rodrigues ex-Inter-Caima PMFC, também muito conhecedor das equipas de Arouca, já cá veio várias vezes e já sabe “o que a casa gasta”. Portanto, a lição já tinha sido bem estudada por ambos, mas no fim quem sairia melhor? Talvez quem cometer menos erros, quem usar a melhor táctica, quem contar com os melhores recursos e quem souber usar melhor essas mesmas armas. É certo que a A3 jogava em casa, mas isso por si só não lhe confere um sinal de favoritismo.

A Académica de Arouca entrou muito bem no jogo e em apenas 10 minutos arrumou a casa. 3 golos de uma assentada. Primeiro AGOSTINHO, aos 4’, no 1-0, depois HÉLDER RAMIRO, aos 8’ a fazer o 2-0 e mais tarde, aos 10’ foi a vez de NUNO COSTA elevar a contenda, 3-0. No entanto tudo viria a acalmar e o resultado manteve-se até ao intervalo. Houve ainda tempo (aos 17’) para o Azagães ensaiar a melhor jogada desta 1ª Parte. Tiago dá para “Beto”, este isola-se e apenas com o guardião “Edú” pela frente a não o conseguir desfeitear. Excelente intervenção do guardião a fazer um desarme arriscado mas limpo. Intervalo.

2ª Parte
A 1ª Parte foi dominada pela Académica de Arouca. Os 3-0 ao intervalo espelham bem isso embora a ACD Azagães já poderia muito bem ter marcado, seria aceitável e justo mas a ineficácia fez com que a desvantagem não fosse encurtada. Para a 2ª Parte o Azagães teria de mostrar outra atitude e outra pontaria se é que queria discutir o resultado. Quanto à A3 teria de gerir bem aquilo que fez durante toda a 1ª Parte, pois se a vitória lhe escapasse seria mesmo o descalabro, dada a tranquilidade do resultado obtido na 1ª Parte. Tal como acabava a 1ª Parte, começava a 2ª, ou seja, com o Azagães a carregar, em busca do golo.

Aos 21’, mais uma vez o guardião “Edú” a valer, evitando o golo de Tiago que seguia completamente isolado.

Aos 22’, o Cap. “Zé Puto” no ímpeto de introduzir a todo o custo o esférico dentro da baliza da A3 (era fundamental marcar logo nos instantes iniciais para que ainda fosse possível virar o jogo), só que depressa e bem há pouco quem e ele verdadeiramente desesperado para tentar introduzir a bola na baliza que deu um passo a mais e em vez de marcar, acabou foi por ter um papel totalmente antagónico já que evitou que uma bola rematada por um colega seu de equipa tomasse o caminho do golo. Ou seja, tanto queria marcar, tanta aflição que acabou por evitar que a bola acabasse por entrar. Assumindo assim o papel de defesa contrário, embora de forma involuntária.

Aos 23’, Hugo Xavier muito bem na recepção, tira um adversário do caminho, depois a efectuar um passe com selo de golo e na passada o Cap. JOÃO “LETZ” limitou-se a escolher o sítio da baliza onde queria que a bola entrasse. 4-0, já cheirava a goleada.

Ainda no mesmo minuto (23’), a bola vai ao meio-campo, o jogo é reatado, a equipa do Azagães vai para o ataque a bola chega a VÍTOR, que com um remate forte e cruzado consegue pela primeira vez desfeitear o guardião “Edú”. 4-1 e os cuidados agora aumentavam.

Aos 27’, novamente Vítor, desta feita a correr com a bola desde a linha do meio-campo a isolar-se, só que perante “Edú” este não vai em cantigas e mais uma vez a anular o perigo, que classe.

Aos 29’, “China” vendo o seu colega da outra baliza a ser protagonista, resolve também ele começar a aparecer no jogo e a dar festival. Começa com uma excelente defesa a punhos a uma bomba de Hugo Xavier, boa réplica. Apenas 1 minuto depois (30’), novamente “China” a mostrar serviço e logo em duas jogadas. Primeiro numa excelente jogada de “Gito” Bastos com uma excelente abertura e Nuno Costa isolado apenas com “China” pela frente a permitir que este lhe roubasse o esférico. Depois numa jogada protagonizada por Hélder Ramiro em que este isolado tentou por duas vezes desfeiteá-lo, ambas sem sucesso, “China” estava implacável.

Aos 33’, ocorre a 6ª Falta Colectiva da equipa da ACD Azagães. Para a cobrança do consequente livre directo da marca dos 10 metros, foi chamado HUGO XAVIER. Este atirou a contar, 5-1. Depois de um punhado de boas intervenções do guardião “China” foi preciso um livre directo para o desfeitear, tal era o seu acerto e determinação em anular o perigo.

Aos 34’, excelente defesa de “Edú” a remate de recém-entrado “Francês” que parecia ter entrado endiabrado e disposto a deixar a sua marca no jogo.

Aos 35’, nova falta do Azagães, a 7ª, novo livre directo, novamente Hugo Xavier para a sua cobrança, novas dores de cabeça para o guardião “China” que tinha assim novo duelo com o Camisola 21. Hugo remata forte, “China” adivinha o remate e faz-se bem ao lance, defende mas não consegue segurar o esférico, dada a violência do remate. Quem aproveitou foi HÉLDER RAMIRO para fazer a recarga quando “China” ainda estava no chão e a bisar na partida, foi o seu 20º golo da época. 6-1.

Aos 36’, na marcação de um canto, uma jogada bem ensaiada, “FRANCÊS” muito rápido, a desmarcar-se e sem oposição a rematar de primeira com a bola a sair forte e cruzada, sem hipótese para “Edú”, 6-2.

Aos 37’, novamente “FRANCÊS” a fazer estragos. Recebe a bola ainda no seu meio-campo e inicia aí uma brilhante jogada, tira três adversários do caminho, senta “Edú” para o lado direito e remata para o lado esquerdo. Com a bola a anichar-se junto ao poste, brilhante, que golaço este 6-3.

Aos 38’, a ACD Azagães a fazer a 8ª Falta colectiva e Hugo Xavier é chamado pela terceira vez a marcar o livre directo. A partir para a bola, atira e “China” com uma espectacular defesa a negar o golo. Que exibição esta a do número 1 do Azagães.

Aos 39’, na marcação de um canto, A A3 também ensaia bem uma jogada com VÍTOR junto à linha e com um ângulo bastante reduzido a aplicar um bico, a bola a ganhar velocidade e uma trajectória esquisita a ondular e a entrar entre o guardião e o poste da baliza, deixando-o de boca aberta e sem reacção. Os festejos do Vítor é que podiam ser mais contidos e menos provocatórios com a equipa adversária, 7-3.

Vitória folgada da A3. A ACD Azagães ainda tentou dar um ar da sua graça, no entanto o excessivo número de falta cometido na 2ª Parte viria a lançar por terra quaisquers aspirações ainda possíveis de discutir o jogo. A A3 continua a apresentar bons resultados, muita luta, entrega e determinação.

A equipa de arbitragem pareceu estar algo nervosa e muitas vezes complicou o fácil. Teve reacções intempestivas e pouco contundentes. Quem não gostou muito foram as equipas, mais propriamente a equipa forasteira que saiu indignada e a barafustar com algumas decisões e atitudes dos homens do apito, queixando-se de algumas decisões as quais consideram polémicas, erradas e injustas. Durante o jogo os destaques foram para os guardiões de ambos os lados. É certo que houve muitos golos, 10 no total, mas também não é menos certo dizer que se não fosse o “Edú” e o “China” poderiam ter havido muito mais. Ambos foram enormes e preponderantes para as suas formações. Excelentes na quantidade e na qualidade das suas intervenções.

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