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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Comentário ao Jogo da 11ª Jornada - Por Rui Garrido

G. C. Urrô 2–1 Oliveirense Futsal B

GC Urrô: Carlos José (g. r.), N. Costa, Simão, Sebastião (1) e Ricardo.
Jogaram ainda: Tiago (g. r.), Johny, Quim (Cap.), e Zézito “Wonderkid”(1).

Treinador: Paulo Brandão.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Carlos José (6’) e Simão (34’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.

Oliveirense FC B: André (g. r.), “Pico”, Marcelo, Valter e “Nesgas”.
Jogaram ainda: Bruno Pinho (g. r.), Diogo, Joaquim, Álvaro, Ruben, Miguel e Joel.

Treinador: Jorge Garrido

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Marcelo (22’), Valter (27’), Ruben (29’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.

Equipa de Arbitragem: Pedro Gomes (1º Árbitro)
Ramiro Pinho (2º Árbitro)
Filipe Santos (3º Árbitro / Cronometrista)

Ao Intervalo: 0-0


Jogo no passado dia 02 de Fevereiro, Sábado, pelas 18h, no Pavilhão Gimnodesportivo de Arouca.

Este era um jogo que para nada interessava, visto o cariz da partida. É lamentável e inacreditável que se interrompa um jogo quando apenas faltava cerca de 7’ de tempo útil para se jogar (precisamente 6’ 49’’). E quando já se havia jogado mais de 1h 15 minutos (sim, porque em tempo real é assim, a cada jogada e a cada lance em que a bola saia do campo ou que o árbitro interrompa, o cronómetro pára, à semelhança do que acontece num jogo de basquetebol ou de Hóquei em Patins, por exemplo) em tempo real, claro! Ou seja, acompanhem-me s. f. f. o meu raciocínio: se o jogo começa e está tudo bem, como é que passados cerca de 90 minutos, já não há condições para se continuar a praticar Futebol? Não se pode continuar a partida devido ao piso estar muito escorregadio, não me digam que os jogadores andaram a regar o piso no intervalo ou que então cuspiram no chão e deram lugar a uma cheia.

Sim senhor, é verdade que o piso estava em condições muito perigosas, muito escorregadio pois nesse fim de tarde-noite a chuva e a humidade relativa era tanta que havia água por todos os lados e dava-se o fenómeno da evapo-transpiração. O piso do Pavilhão ressoava e simplesmente apresentava um número elevado de gotículas acumuladas. Agora aquilo que esteve muito mal foi o seguinte: desde o início, a equipa de arbitragem devia de ter visto como é que se encontrava o piso. Sim, não devia só de olhar mas também de ver. É que são coisas completamente distintas e eles não andam nisto só há 2 dias! Desde o início que resolviam e bem adiar o jogo e aí estava tudo muito bem, decisão acertadíssima, mas não! Vai-se deixar jogar e depois dá no que der, “se não der pau, dá casqueira”, mas assim não pode ser. Mas como na 2ª Parte o (1º) Juiz da Partida escorregou e estatelou-se por duas vezes no chão (e viu que afinal doía) e aí já decidiu interromper a partida, dada a pressão de uma das equipas intervenientes no jogo. Tal já vinha ocorrendo desde o intervalo, visto já estarem em desvantagem na partida e depois com o avolumar do resultado a pressão exercida começou a subir, até que este não foi forte ao ponto de a suportar e daí resolveu ceder e interromper o jogo e consequentemente decidir sobre o seu adiamento.

Mas o pior ainda estava para vir, é que os regulamentos nestas situações são claríssimos: em casos com este, joga-se um novo encontro MAS APENAS O TEMPO QUE FICOU POR JOGAR (neste caso 6’ e 49’’) E COM O RESULTADO EM QUE SE ENCONTRAVA A PARTIDA AQUANDO DA SUA INTERRUPCÃO (4-1 favorável à equipa da casa, o GCU).

Só que por mais incrível que pareça nada disto aconteceu, nada disto se respeitou, mas a explicação deve ficar a cargo do Organismo Responsável pela aplicação das Leis e Regulamentos e de quem tutela esta Competição. Eu, assim como muitas mais pessoas, ainda não conseguimos perceber absolutamente nada do que se passou

Dado este acontecimento e todo este aparato, os atletas do GCU sentiam-se tão injustiçados. E com razão pois estavam a gozar com a cara deles e com todo o trabalho realizado no 1º jogo, o tal que foi interrompido.


1ª Parte
Aos 3’, o Capitão “Nesgas” quase marca.

Aos 7’, Ricardo remata ao lado.

Aos 11’, remate de Diogo, também ao lado.

Aos 15’, Quim quase marca, vale a defesa de André.

Aos 18’, Carlos José tem que se aplicar a remate de Joel.

2ª Parte
Aos 21’, tal como na 1ª Parte, foi o Capitão “Nesgas” a criar a primeira oportunidade de golo, mas o seu remate é encaixado por Carlos José.

Aos 22’, Zézito remata e o g. r. Bruno Pinho é obrigado a usar o corpo para evitar o golo.

Aos 23’, Ricardo remata em jeito, a bola descreve um arco e vai caprichosamente raspar da parte de fora do poste esquerdo da baliza de Bruno.

Aos 24’, Sebastião tira a bola de cima da linha de golo, era um golo certo. Valeu a prontidão e destreza do nº 9 arouquense a evitar o golo.

Aos 25’, Carlos José defende um remate perigoso de Valter. No mesmo minuto o g. r. Bruno Pinho vê-se atrapalhado com Ricardo que foi sempre uma seta apontada à sua baliza.

Aos 26’, fotocópia do minuto anterior, Ricardo e mais uma vez Bruno Pinho a soco.

Aos 27’, Sebastião remata forte, Bruno Pinho defende para canto.

Aos 30’, Ricardo de livre leva a bola a embater na trave.

Aos 31’, “Wonderkid” a chegar atrasado a um cruzamento e a falhar a emenda por escassos segundos e milímetros.

Aos 32’, Ricardo, mais uma vez, remata ao lado do poste.

Aos 33’, claramente contra a corrente do jogo, o Oliveirense por intermédio de Álvaro faz o 0-1, num lance em que o g. r. Carlos José estava no chão lesionado. Como o(s) árbitro(s) não interrompeu(eram) o jogo e no seguimento da jogada, com a baliza à sua mercê, totalmente desprotegida, foi só chutar lá para dentro.

Aos 34’, Simão remata, Bruno Pinho mais uma vez defende.

Aos 35’, numa jogada de ataque do Oliveirense, o nosso guardião Carlos José, que esteve muito interventivo e destemido durante todo o jogo, numa das suas saídas corajosas, a fim de evitar o golo, soca a bola mas não evita o choque duro e frontal com um opositor. E cai desprotegido no chão, perdendo os sentidos por breves instantes. Depois começou logo de pronto a se mexer e a recuperar os movimentos do seu corpo. Os BVA foram chamados de pronto pela funcionária do Pavilhão, estes mal chegaram acomodaram-no e transportaram-no primeiro para o Centro de Saúde de Arouca e mais tarde para o Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde lhe foi prestado todo o apoio necessário a fim de comprovar o seu estado e despistar possíveis sequelas do choque e queda sofrida. O que se confirmou, afinal estava tudo bem com o atleta, foi apenas um susto, ele no dia seguinte já estava fazendo a sua vida completamente normal. É assim a vida de um Campeão que faz com que a equipa do GCU seja a 5ª defesa menos batida do seu Campeonato, com menos golos sofridos que algumas equipas que estão posicionadas à sua frente na Tabela Classificativa, o que é obra. Os meus sinceros Parabéns. Carlos continua a dignificar a equipa do GCU, pois estás a fazer um belíssimo trabalho e uma excelente época.

Aos 37’, Sebastião na conversão de um livre directo faz o 1-1. Restabelecida a igualdade, já mais do que merecida.

Aos 38’, Johny faz mais um remate perigoso, Bruno Pinho mais uma vez a valer à equipa de Oliveira de Azeméis. No mesmo minuto Zézito “Wonderkid” remata ao poste da baliza da Oliveirense. Um verdadeiro “Wonderkid”, esteve incansável no ataque do GCU fazendo jus à sua alcunha e à sua qualidade.

Aos 39’, o GCU tem uma boa iniciativa ofensiva. Sebastião conduz o esférico, passa para Ricardo, este dá para Quim que efectua o remate, a bola bate num poste e Zézito “Wonderkid” muito lesto, mais rápido do que tudo e do que todos a atirar para o fundo das redes. Era o 2-1, sofrido mas totalmente merecido, pelo que o GCU fez ao longo de toda a partida era justíssimo.

Foi um jogo muito emocionante e impróprio para cardíacos. O resultado só peca por escasso, dado o domínio avassalador da equipa arouquense durante todo o jogo, que venceu contra tudo e contra todos. Só espero é que o jogo não venha a ser repetido, pois alguns dos jogadores do GCU cometeram a asneira de molhar o cabelo durante o intervalo. Agora estamos todos a aguardar no caso de aparecer alguma decisão sobre uma possível repetição, não sermos apanhados desprevenidos.

Lamentavelmente o líder da equipa do Oliveirense proferiu umas palavras infelizes aquando do 1º jogo, quando este se preparava para ser interrompido e adiado ao dizer “nós assim não jogamos nestas condições, vocês também querem ganhar a todo o custo e de qualquer maneira”. Quanto a isso só tenho a dizer umas coisas, se o arrependimento matasse… e se a vergonha fosse algo que se pudesse ver, ele cavaria um buraco para se lá meter e esconder. É que muitas vezes a justiça tarda, mas chega. Os cães ladram mas a caravana passa. É lamentável este tipo de comportamentos que nada dignificam o espectáculo futebolístico e em nada contribuem para a formação dos jovens que o praticam, pois é um péssimo exemplo. E ainda para mais tinha logo de ter este sobrenome, não há condições, é que não é qualquer um que tem categoria para o envergar e assinar.

Mas falando de coisas importantes, foi a 4ª Vitória do GCU nos últimos 6 jogos, já se pode ver o Futebol praticado pela equipa do GCU. É que além de vistoso, bonito, alegre e cativo, é muito agradável de se ver. Já transparece o trabalho que foi feito neste quase meio ano de treinos e preparações. Penso que estamos todos de Parabéns, membros da equipa e massa associativa: Um bem-haja a todos.

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