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terça-feira, 7 de abril de 2009

Análise do Jogo da 17ª Jornada de... Rui Garrido

A. C. D. Gião – A. C. D. Urrô 7 - 5

ACD Urrô: Luís “Coelho (g. r.), “Tonito”, Sebastião Carlos (Cap.), “Zézito Wonderkid e Simão Sousa (1)”.
Outros Jogadores: Carlos José (g. r.), Luís Carlos, Miguel “Passarinha” (3) e “Jony” (1).

Treinador: Filipe “Pinheiral”.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Nada a registar.
Cartões Vermelhos: Nada a registar.

ACD Gião: “Kito” (g. r.), Rui (Cap.) (2), Jaime (1), “Paulinho” (2) e “Gusto” (1).
Outros Jogadores: “Marito” (g. r.), Abílio, Amílcar e “Fadú” (1).

Treinador: Nuno Mendes.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: “Gusto” (6’).
Cartões Vermelhos: Jaime (35’).

Equipa de Arbitragem: António Coutinho (1º Árbitro)
Alberto Novais (2º Árbitro)
Luís Rocha (3º Árbitro / Cronometrista)

Ao Intervalo: 6-2

Jogo no passado dia 04 de Abril, Sábado, pelas 18h30m, no Pavilhão da Escola EB 2/3 – Corga Gião, em Gião – SMF.

1ª Parte
O Urrô deslocava-se a Gião, 3º Classificado com 30 pontos. Por isso o Urrô sabe que à partida seria um jogo extremamente difícil, mas nada era impossível, tudo iria depender de qual fosse a formação que entrasse melhor no jogo e a dominar e também aquela que tivesse melhor capacidade de reacção e de controlo do jogo.
Na equipa do Urrô existiam algumas alterações. O guardião Carlos José regressava após uma longa ausência de mais de 5 meses. No entanto, sentar-se-ia no banco, pois dado o extenso período de inactividade é perfeitamente normal que este acuse falta de ritmo competitivo.
“Jony” é outro regresso, 2 meses depois da sua última convocatória. Luís “Coelho” mais uma vez ‘sacrificado’ em prol da equipa. A alinhar como guarda-redes, devido à ausência dos ”goal-keepers” da equipa. Às 18h42m tem início a partida, atraso proporcionado pela equipa de arbitragem.

Logo aos 2’, ficou provado que o Urrô não estava ali com o intuito de perder nem de se acomodar, teve um começo de jogo fortíssimo. “Tonito” remata fortíssimo ao poste da baliza de “Kito”. E vai uma!

Aos 3’, MIGUEL "PASSARINHA", depois de roubar a bola no último terço do campo do Gião, a abrir o marcador. 0-1 para o Urrô, fruto da sua garra.

Aos 4’, Luís “Coelho” a ter de se aplicar.

Aos 5’, Luís “Coelho” a controlar a trajectória da bola pela linha de fundo, naquele que seria o momento do jogo. É que ao fazê-lo executa um carrinho apenas a perseguir a bola que sai calmamente do campo. Nisto o nr. 28 do Gião, “Gusto” aparece de rompante e no intuito de ainda alcançar a bola lança-se para cima do “Coelho” que fica entrelaçado nele, o que provoca a queda de ambos com a bola já fora do rectângulo de jogo. O árbitro que acompanhava a jogada para grande espanto nosso lembrou-se de cometer uma habilidade e de marcar de forma peremptória uma grande penalidade… inexistente!
Na conversão da grande penalidade, o mesmo jogador, “GUSTO”, chamado à cobrança, atira a contar, 1-1. Parabéns pelo golo, sr. Árbitro! Perdão, enganei-me…digo, “Gusto”. Contudo desconhecia que o Lucílio Batista tivesse parentes aqui na arbitragem no Futsal, ou será mesmo o Pedro Proença?

Aos 6’, “Tonito de livre remata contra a barreira.

Aos 7’, o Cap. Sebastião Carlos remata cruzado mas o guardião “Kito” defende.

Aos 8’, numa jogada estudada e bem trabalhada, JAIME faz o 2-1 para a ACD Gião, proporcionando a reviravolta no marcador.

Aos 9’, Miguel “Passarinha” falha a emenda a cruzamento de “Zézito”.

Aos 10’, “Zézito Wonderkid” remata ao poste. E vão duas!

Volvidos apenas dois minutos, aos 12’, “Tonito” remata do meio da rua e acerta… na trave. E vão três!
Ainda no mesmo minuto, Luís “Coelho” com o pé evita o golo do nr. 32, Abílio de seu nome.

Aos 15’, eis que o Urrô comete a 6ª Falta Colectiva da equipa. No respectivo livre de 10 metros, “FADÚ” chamado a converter, não perdoa, 3-1.

Aos 18’, remate de Miguel “Passarinha”, o guardião “Kito” a ter de voar. Logo de seguida “Kito” novamente a ter de se aplicar

Aos 19’, o Cap. RUI a fazer o 4-1.
Ainda no mesmo minuto (19’), “Tonito” fuzila, “Kito” defende para a frente e na recarga MIGUEL "PASSARINHA" com um remate de raiva reduz para 4-2, bisando na partida.

Aos 20’, o Cap. RUI, um minuto depois de escrever o seu nome na lista dos marcadores deste jogo, a repetir a dose, bisando e aproveitando momentos de algum desnorte da equipa arouquense, 5-2, até parecia fácil.
Ainda no derradeiro minuto (20’) e já nos instantes finais da 1ª Parte, queimando o último cartucho. O Tridente Rui, “Paulinho” e Jaime constrói uma bonita jogada. Toda ela ao primeiro toque e “PAULINHO" com um bom recorte técnico, de calcanhar a desviar para dentro da baliza do desamparado Luís “Coelho”. Era o 6-2 a fechar a 1ª Parte. Intervalo.

2ª Parte
O 1º Tempo foi de muito má recordação e imagem para a equipa da ACD Urrô. Até tinha começado bastante bem, massacrando e com um golo madrugador, no entanto depois do árbitro ter complicado o fácil e de resolver inventar, o até aqui sonho virou pesadelo, averbando 6 tentos, todos eles muito consentidos. Agora para este 2º Tempo o Mister Filipe “Pinheiral” tinha a difícil tarefa de lhes levantar a cabeça, voltar a erguer a sua auto-estima e lembrar-lhes das suas capacidades. Principalmente de que os seus jogadores eram capazes de deixar outra imagem em campo completamente antagónica daquela que tinham esboçado nessa já finda 1ª Parte. O que se iria passar nesta 2ª metade? Quem lá estava a ver o jogo, não abandonou a cadeira nem arredou pé, ficou lá a aguardar com grande expectativa por tudo o que lá se passou ao longo dos 40 minutos de tempo útil de jogo.

Aos 25’, o Cap. Sebastião Carlos remata ao poste após livre de “Tonito”. E vão quatro!

Aos 26’, novamente Sebastião Carlos a rematar, o guardião “Marito” a defender mas a não conseguir segurar. Na recarga Simão “Neves” remata fortíssimo, mas novamente “Marito” com uma estirada a desviar por cima da trave.

Aos 28’, Miguel “Passarinha” mais uma vez a rematar ao poste. E vão cinco!

Aos 29’, “Tonito” remata, “Marito” defende para a frente mas a não aparecer ninguém para fazer a recarga.

Aos 30’, “Zézito “Wonderkid” remata ao poste. E vão seis! Poucos segundos depois é “Tonito” que envia a bola… à trave. E vão sete!

Aos 31’, “Zézito” isolado remata ao poste. E vão oito! Na recarga MIGUEL "PASSARINHA" leva a bola desde o exterior da área, finta o guardião “Marito” e completa o seu “hat-trick” para o 6-3. Neste momento, Gião seis, M. “Passarinha” três.

Aos 34’, 6ª Falta Colectiva da equipa da ACD Gião. Para a marcação do consequente livre de 10 metros, é chamado o nr. 7, Miguel “Passarinha”. Este olha para a baliza, toma balanço, corre para a bola, atira forte e colocado, esta passa pelo guarda-redes “Marito” e… vai embater com grande estrondo na trave (e vão nove, nove as vezes que o esférico foi arremessado pelo Urrô aos ferros do Gião) e segue em trajectória descendente embatendo da parte de fora da linha de golo da baliza e os jogadores do Gião lestos conseguem afastar o perigo.

Aos 35’, nova falta da equipa da ACD Gião, a 7ª nesta 2ª Parte. No respectivo livre directo de 10 metros, mais uma vez “Passarinha” para a sua execução, a rematar forte mas “Marito” a conseguir defender e afastar a bola para canto. Segundo livre desperdiçado por parte do Urrô.

Aos 36’, “JONY” a conseguir fazer o 6-4, numa jogada do tridente “Tonito”, Sebastião Carlos e “Jony”.

Aos 37’, “Tonito” remata forte como de costume, “Marito” opõe-se bem e consegue defender.

Aos 38’ e contra a corrente de jogo, praticamente na única vez que a ACD Gião consegue ir até à baliza de “Coelho” nesta 2ª Parte, num rápido contra-ataque que apanhou toda a equipa do Urrô adiantada no terreno pois estava a “massacrar” e ainda a tentar chegar pelo menos à igualdade, quem sabe! Eis que “Gusto” inicia um contra-ataque, faz todo o flanco direito e cruza para “PAULINHO” que fura entre dois adversários e perante “Coelho” desvia a bola do seu alcance, bisando no jogo, para o 7-4. Era a machadada final, o mote nas aspirações do Urrô, que era conseguir pontuar num terreno tão difícil, o quarto, logo a seguir ao do AJ Fiães, AA Cambra e do GCR Ossela (o Urrô fora, até este momento, é a Sexta melhor equipa do Campeonato, os registos falam por si).

Já no derradeiro minuto do jogo, em pleno 40’, SIMÃO “NEVES” a reduzir para 7-5 e a fazer o resultado final.

Resultado completamente justo e inquestionável, dadas as leis do Futebol. Ganha quem marca. Custa-me muito dizer isto mas uma equipa que envia 9 bolas ao ferro e falha 2 livres directos de 10 metros não pode ganhar. Ora a ACD Gião em sua própria casa levou um banho de bola e foi massacrado mas aproveitou bem as falhas do Urrô e foi eficiente e eficaz e depois teve sorte com as tais nove bolas a baterem nos ferros e a não entrarem.

Até aqui tudo normal, não fosse o triste episódio que aconteceu no final do jogo. É que depois de ao minuto 35 o nr. 7 da equipa do Gião, de seu nome Jaime, ter sido forçado a abandonar o terreno de jogo, por ordem do árbitro devido à amostragem da Cartolina Encarnada, de forma directa. Este saíu do rectângulo de jogo nada conformado, a barafustar e a reclamar, veio até ao túnel de acesso aos balneários e por lá ficou até ao final do jogo. Mal este acabou, ele sem sair do local onde se encontrava, aguardou calmamente pelos seus colegas de profissão mas adversários no jogo, os jogadores do Urrô. E quando estes chegaram junto de si, ele cumprimentou-os um a um, pelo menos nos dois primeiros fê-lo cordialmente, já o terceiro não foi bem assim… pois quando o “Tonito” se preparava para o cumprimentar, este à falsa fé desfere-lhe um soco no olho e a sua sorte é que o pessoal da ACD Urrô é civilizada e pacífica se não ele tinha ali armado um 31 daqueles que ele nem imaginaria no que é que se estaria a meter. Nas imediações do local do acto encontravam-se presentes dois GNR’s que prontamente chegaram ao local e tomaram conta da ocorrência. Depois de sucedido tal facto, o que eu tenho para dizer é o seguinte:

PONTO 1 – O indivíduo em causa foi expulso do jogo ao minuto 35, com Vermelho Directo, talvez por suposta agressão. É que não consegui descortinar o que realmente se passou. Quer dizer, eu e quem estava no Pavilhão a assistir ao jogo só nos apercebemos do árbitro parar o jogo e exibir-lhe a Cartolina Encarnada, dando-lhe ordem imediata de expulsão;

PONTO 2 – Os jogadores do Urrô nada tiveram a ver com a expulsão em causa;

PONTO 3 – Durante todo o encontro contabilizaram-se 21 faltas: 11 (4+7) para a ACD Gião e 10 (6+4) para a ACD Urrô. Logo a equipa do Urrô apresentou-se como a menos faltosa;

PONTO 4 – No Capítulo da Acção Disciplinar, o Urrô deteve a ficha limpa, já a ACD Gião acabou com uma Cartolina Amarela (exibida ao nr. 28, “Gusto”) e outra Encarnada (mostrada ao nr. 7, Jaime);

PONTO 5 – Foi um jogo excelente, pois nunca parou, muito raramente isso ocorria. A bola estava sempre a circular, não havia anti-jogo, paragens, faltas perigosas nem merecedoras de sanções. Tudo isto fruto de um bom espectáculo. Não existiu nada de anormal durante o jogo;

PONTO 6 – Por nada que acontecesse dentro ou fora do jogo seria em momento algum motivo nem estaria na origem de qualquer acto ou gesto violento. Isso vai contra todas as regras e princípios de jogo;

PONTO 7 – O agressor em causa afirmou veemente que o “Tonito” tinha passado o jogo todo a chamar-lhe “preto” e a agredi-lo. O que é totalmente falso, agredi-lo nunca o fez, marcou-o sim e muito bem, pois “secou-o”; e em momento algum o insultou ou provocou;

PONTO 8 – se o indivíduo em causa é de raça negra e com certeza deve ter imensos problemas de auto-estima aconselho-o a consultar um Psicólogo ou mesmo um Psiquiatra. É que ter a mania da perseguição pode mesmo ser um indício de loucura ou de pelo menos ter a sanidade mental abalada e em perigo. Agora ele que pense assim: ninguém o chamou “preto”, por isso que não invente e mesmo como tem a pele de cor preta, com certeza é porque nasceu preto e com toda a certeza também um dia irá morrer preto… a não ser que se cubra com cal, farinha ou mesmo tinta, o que sinceramente não aconselho vivamente;

PONTO 9 – É vergonhoso e lamentável esta sua atitude. Se queria fazer asneiras, que as fizesse noutro sítio e em casa dele e não com quem tem carácter, atitude e acima de tudo muito respeito pelo outro e pelo próximo. Atitudes e gestos destes serão sempre reprováveis e de conduta imoral. E quem as faz, anda a mais no Futebol. Indivíduos como estes deveriam ser irradiados para sempre destas actividades que foram pensadas para gente que se sabe comportar como deve de ser.
Deveriam ser castigados e punidos com a proibição de entrar e frequentar recintos públicos e de índole social, cultural e desportiva. O que se passou é portanto profundamente lamentável, reprovável, vergonhoso e anti-social. E pior que tudo é que é essa a imagem que passa desta equipa e instituição que defende, colocando-lhe um rótulo. É inadmissível esse tipo de comportamento e nem um pedido de desculpas ele foi capaz de fazer. Tudo vai da cultura, educação e formação que se tem.

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