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domingo, 20 de dezembro de 2009

Análise do Jogo da 10ª Jornada (A3 vs. AD TRAVASSÔ) de... Rui Garrido



A3 (A. A. AROUCA) vs. A. D. TRAVASSÔ 6 - 4


A3 (AA AROUCA): João “Rita” (g. r.), Hugo Xavier (1), Nuno Costa (Cap.), Toninho D. C. e Hélder Ramiro (1).

Outros Jogadores: “Edú” (g. r.), Vítor, Pedro Reis, Agostinho (1), “Gito” Bastos (1), Jorge Costa e Daniel (1).

Treinador: António Pinheiro.

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Hélder Ramiro (11’).
Cartões Vermelhos: Nada a registar.

AD TRAVASSÔ: Diogo Matos (g. r.), André, Luís Ventura, Paulo Pires (1) e “Joca”.

Outros Jogadores: João Marques (g. r.), Vasco (1) (1 p. b.), Mário Pires (Cap.) (1), Filipe, Miguel, Tiago e Brites (1).

Treinador: “Vitinho” (Vítor Oliveira).

Acção Disciplinar: Cartões Amarelos: Vasco (18’) e Mário Pires (31’)
Cartões Vermelhos: Nada a registar.


Equipa de Arbitragem: Alexandre Santos (1º Árbitro)
Nélson Pedro (2º Árbitro)
Maria Abrantes (3º Árbitro / Cronometrista)

Ao Intervalo: 0-3

Jogo no passado dia 19 de Dezembro, Sábado, pelas 17h15m, no Pavilhão Municipal de Arouca.

1ª Parte
A A3 (6ª Classificada, 16 pts) defrontava a AD Travassô (4ª Classificada com 18 pts), apenas 2 pontos separavam estas duas equipas, ou seja, em caso de vitória a Académica de Arouca conseguiria mesmo ultrapassar a formação de Águeda. Este era portanto um grande tónico e uma grande motivação, não se sabe era se seria suficiente ao ponto de tornar este cenário uma realidade. Sabia-se era que a ADT vinha a Arouca só com um objectivo: conquistar os 3 pontos.

Aos 2’, a ADT envia o esférico ao poste, “Joca” é o seu autor.

Aos 3’, novo remate da AD Travassô ao poste, desta feita foi André.

Aos 5’, remate forte de Hugo Xavier, Hélder Ramiro a meter a cabeça à bola e com um gesto subtil a desviar a sua trajectória, tendo esta caprichosamente batido na trave.

Aos 6’, a ADT adianta-se no marcador por intermédio de MÁRIO PIRES correspondendo bem a um pontapé de canto, inaugurando assim o marcador, 0-1.

Aos 8’, novamente Mário Pires, agora do meio da rua e vai bomba, valeu a soberba intervenção do guardião João “Rita” a voar e a conseguir desviar o esférico para fora.

Aos 10’, o Cap. PAULO PIRES a imitar o seu irmão e também ele a marcar, 0-2 para a AD Travassô.

Aos 11’, a A3 comete a sua 6ª Falta Colectiva numa jogada incrivelmente patética e que deu para rir por vários minutos. Imagine-se que o Hélder Ramiro estava a tentar cortar o esférico só que escorrega e cai, já estendido no chão a bola vem ao seu encontro e bate-lhe na mão, o árbitro que acompanhava a jogada assinala peremptoriamente falta e aponta para a marca dos 10 metros. Para a cobrança do Livre Directo é chamado Luís Ventura, só que este não consegue ter arte e engenho para iludir João “Rita”, pois o guardião levou a melhor e com o pé a conseguir suster o remate.

Aos 14’, grande jogada de entendimento entre “Toninho” D. C. e Hélder Ramiro terminando com o remate de Hélder Ramiro ao poste.

Aos 15’, Brites quase marca, valeu João “Rita” a defender ainda que de forma aparatosa.

Aos 17’, BRITES tanto ameaçou que acabou mesmo por fazer estragos e “tantas vezes foi o cântaro à fonte que acabou por partir”. A passe de Ventura a fazer o 0-3. Pouco depois chegaria o intervalo.


2ª Parte
Um resultado surpreendente ao intervalo que colocava a A3 em maus lençóis, pois em vez de subir na tabela, iria sim cair e até bastante. Estava a ser goleado ao intervalo por três bolas sem resposta e tinha agora só e apenas vinte minutos para dar a volta ao resultado ou pelo menos para empatar.
E se a A3 tinha acabado mal a 1ª Parte, o que dizer da 2ª Parte? Talvez que começou ainda pior.

Aos 22’ o nr. 7 do Travassô, VASCO a recuperar uma bola ainda antes do seu meio-campo e depois a galgar muitos metros e mesmo perante um opositor a disferir um potente remate cruzado com a bola a entrar e a sair da baliza. Que torpedo, que potência, indefensável, João “Rita” bem que tentou mas não havia nada a fazer, 0-4.

Ainda no mesmo minuto (22’), novamente VASCO (p. b.) que estava de pé quente voltaria a marcar, só que desta feita fê-lo... na baliza errada. Na tentativa de interceptar uma bola rematada por Hugo Xavier que ia para fora, a meter o pé e como um verdadeiro ponta-de-lança a não dar a mínima hipótese ao guardião e seu colega de equipa Diogo Matos. Era o 1-4 e a esperança renascia.

Aos 23’, num lance algo confuso dentro da área do Travassô Daniel cai no solo parecendo que o guardião Diogo Matos não o ter derrubado ou pelo menos não de forma intencional. O árbitro assim não entendeu e apontou para a marca do castigo máximo, para grande desespero e contestação da equipa forasteira. HÉLDER RAMIRO chamado a converter, fê-lo “sem espinhas”, irrepreensível. 2-4, segundo golo em apenas dois minutos.

Aos 24’, AGOSTINHO numa jogada individual a fazer o 3-4.

Aos 25’, HUGO XAVIER após tabela com Agostinho a fazer o 4-4. Num lance que gerou bastante controvérsia, uma vez que a bola bate no antebraço de Hugo Xavier antes deste ter rematado para o fundo das redes. Mão na bola ou bola na mão? Os árbitros ficaram-se pela 2ª Opção. Verdadeiramente espantoso a Académica de Arouca em apenas quatro minutos logrou marcar quatro golos e anular assim uma desvantagem considerável de quatro tentos.

Aos 28’, Agostinho tem uma perdida incrível, a falhar o golo após passe de Hélder Ramiro.

Aos 33’, “GITO" BASTOS a finalizar da melhor maneira uma jogada bem construída e conduzida pela formação arouquense. 5-4 e cambalhota no marcador, mudando assim a história do jogo, aos 33 minutos a A3 está finalmente (pela primeira vez) em situação de vantagem.

Aos 35’, “Joca” leva a bola a embater na trave da baliza do guardião “Edú”.

Aos 37’, Daniel a marcar, aproveitando o facto da AD Travassô estar a jogar com guarda-redes avançado (Vasco tomou o lugar do seu companheiro Diogo Matos) numa tentativa de arriscar tudo em busca da discussão pelo resultado do jogo, em prol de um resultado positivo. Só que correu mal e tanto arriscaram que deitaram tudo a perder. DANIEL ainda de trás do meio campo a conquistar uma bola e a rematar para a baliza deserta, fazendo assim o 6-4 e matando de vez o jogo.

Aos 40’, no derradeiro minuto do encontro, a A3 comete a 6ª Falta Colectiva da equipa. Para a cobrança do Livre Directo de 10 metros, André a correr para o esférico e a... rematar ao lado, mostrando o nervosismo, descrença e desilusão pela maneira como se desenrolou o jogo. Após terem uma vantagem mais do que confortável, imagine-se, de 4 tentos, a permitirem a reviravolta e a encaixarem 6 golos nesta 2ª Parte.

A A3 com esta vitória além de adquirir ainda mais confiança para o resto do Campeonato, pois sai muito moralizada, consegue assim subir ainda mais na tabela classificativa, é agora 5ª Classificada com 19 pts em apenas 9 jogos. Ou seja, para quem costuma andar sempre pelos últimos lugares e agora em apenas 9 jogos conseguir amealhar mais pontos que durante um Campeonato inteiro (já ultrapassou o nr. de pontos conquistados nos 2 últimos Campeonatos), é obra. Parabéns ao Míster Pinheiro, já se consegue ver o “seu dedo” aqui nesta equipa.

Agora o próximo desafio será em casa, no dia 09 Janeiro de 2010, frente à AC São João de Ver, o actual líder do Campeonato, esta partida diz respeito à primeira jornada deste Campeonato e que foi adiado tendo como primeira data o dia 10 de Outubro ’09. Contra o líder não será fácil mas vamos lá ver o que poderá acontecer e se haverá alguma surpresa.

Uma última palavra para o Agostinho, que fez um grande jogo mas que saiu lesionado com alguma gravidade, tendo mesmo de ir para o Centro de Saúde de Arouca. Decorria o minuto 35’ quando após tira 2 adversários do caminho foi brutalmente pontapeado numa canela, numa entrada fora de tempo, em que se conseguiu ouvir o barulho do pontapé na caneleira em todo o interior do Pavilhão. Espero não ter sido nada de muito grave. para o Agostinho aqui fica o meu voto de rápidas melhoras.

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