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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Comentário ao Jogo da 3ª Jornada - Por Rui Garrido

A. C. D. Azagães – G. C. Urrô 10 - 4
ACD Azagães: Vítor, Nuno, Beto, Ramires e João Paulo. Jogaram ainda: Paulo, Tono, Marcelo, Paulo Teixeira, Henrique, Jacob e Paulito.
GC Urrô: Carlos José, Quim (2), Tonito, Simão e Zézito (2). Jogaram ainda: Tiago, Toninho, Nelson e Tono.

1ª Parte
Como já vendo sendo característico e já nos habituou, o GC Urrô entrou muito bem no jogo, dominando os instantes iniciais em clara toada ofensiva. Zézito, dos mais esclarecidos em toda a partida e atravessando um bom momento de forma (sendo já uma certeza e não uma promessa, pois já se afirmou), inaugurou o marcador À passagem do minuto 2. Só aos 10’ é que surge o empate. Volvidos 2 minutos, a equipa da casa adianta-se pela primeira vez no marcador, alcançando assim a reviravolta. Mas por pouco tempo, já que aos 14’, Quim marca o seu primeiro golo da tarde. Nos seis minutos que se seguiram, começou a notar-se algum desequilíbrio, algo de diferente, pois até aqui vinha sendo um jogo muito equilibrado com domínios de parte a parte. Mas o ACD Azagães lá se foi superiorizando e lá conseguiu levar a água ao seu moinho, fazendo o gosto ao pé por duas ocasiões, fechando o 1º tempo com um 4-2 caseiro.

2ª Parte
Da mesma forma que fecharam a 1ª Parte, a equipa da casa, abriu a segunda, com mais um golo, desta feita o 5-2, logo no reinício da partida. Os Arouquenses caíram em si e reassumiram o comando e o controlo do jogo, reduzindo aos 26’ e aos 30’ (5-4) por intermédio de Zézito e de Quim respectivamente que assim bisaram na partida. Aos 32’, GP para a equipa de Carregosa, convertida. Aos 33’, uma fotocópia do minuto anterior, desta feita o árbitro confundiu as linhas das áreas e considerou o Carlos José ter agarrado a bola fora dos limites que permitem tal gesto e não só marcou nova GP, como o puniu com um Cartão Amarelo, daqui resultou o 7-4. O Urrô desmoronou completamente e nunca mais se conseguiu encontrar, originando o dilatar do marcador por mais três vezes, só parando num concludente e expressivo 10-4. Resta-me referir duas coisas: 1º É lamentável e inexplicável que se permita e autorize a prática de qualquer desporto neste Pavilhão, pois este não tem reunidas as condições mínimas para a prática de qualquer modalidade. Das linhas que delimitam o recinto desportivo até às paredes, não existe um metro de distância, agora imaginemos um tropeção, uma escorregadela ou um simples encosto e o que é que protege uma vida humana de se estatelar violentamente sobre as paredes de cimento ou sobre a rede? Pois é, visto isto, penso que este jogo não poderia correr melhor às 23 pessoas que intervieram de forma directa no jogo. Aqui fica um reparo, uma chamada de atenção a um aspecto que eu classificaria de muito grave. Espero que no futuro ninguém diga “ai Jesus, como é que isto foi acontecer?”. E 2º: À lesão que o nosso “puto-maravilha” contraiu, vindo-se forçado a abandonar o terreno de jogo, ao partir uma unha do pé, fruto de uma entrada. Adivinha-se por isso uma paragem de uma a duas semanas, no mínimo, como nos adiantou a Enfermeira do clube, Ana Vilar. Visto isso, só me resta desejar, quer a título individual quer a título colectivo (em meu nome como também em nome dos jogadores, dirigentes e de todos os adeptos e pessoas afectas a esta equipa do GCU), as mais rápidas melhoras e que a recuperação corra muito bem para ti Zézito. Mais uma vez a sorte não acompanhou esta equipa, que apesar da sua incansável vontade, querer, luta, garra e entrega, viu em escassos 3 minutos, o jogo ficar resolvido. É necessário existir uma maior e melhor concentração ao longo de todos os 40 minutos de jogo.
Pelo GC Urrô,
Rui Garrido

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